Geopolítica: um ano de Guerra no Oriente Médio – O que aconteceu até agora?
Marcos Alves Junior, CIEIE, CIGR, CPSI
Redator, Editor de texto, Criador de vídeos. Cursou Gestão Empresarial na Anhanguera. Formado pela Uninove – Universidade Nove de Julho em Comunicação Social – Jornalismo.
Assistente de Comunicação e Marketing na Brasiliano INTERISK.
Outubro | 2024
Esta não é a primeira vez que abordamos temas de geopolítica, e, considerando a intensidade dos conflitos globais, certamente não será a última. Até agora, no entanto, ainda não tratamos especificamente dos conflitos no Oriente Médio.
Os conflitos no Oriente Médio completam um ano desde o primeiro ataque. O que alguns acreditavam que seria resolvido rapidamente, sem grandes consequências, já dura 365 dias, acumulando diversas consequências negativas. Nesse período, inúmeros eventos impactantes revelaram a complexidade do cenário, que vai muito além do que parece à primeira vista.
Vamos tentar abordar de maneira geral os principais acontecimentos deste conflito desde o primeiro ataque até o momento, de forma objetiva para compreendermos o que já se passou e principalmente para podermos analisarmos o seu conceito e com intuito de nos preparar para o que pode vir. Lembrando sempre da frase popularizada pelo filósofo Mario Sergio Cortella: "Passado é referência e não direção.", então vamos tentar entender a cronologia do que aconteceu até o momento.
7 de Outubro de 2023
O Hamas invade o sul de Israel e realiza ataques terroristas contra civis e militares israelenses. Israel responde com severos ataques aéreos em toda a Faixa de Gaza, iniciando uma nova fase de hostilidades.
Outubro a Novembro de 2023
Israel expande a operação terrestre em Gaza. Subsequentemente, milhares de pessoas são mortas de ambos os lados da fronteira e, então, deslocadas às centenas de milhares. Em adição, o Hamas e o Fatah iniciam protestos em massa e confrontos na Cisjordânia contra as IDF e colonos judeus.
Dezembro 2023 a Janeiro 2024
Providências para negociações para cessar-fogo são tomadas, mas a desconfiança entre as partes e a pressão pública em Israel e na Palestina levam a falhas repetidas. O número de confrontos é bastante reduzido, embora os incidentes continuem esporadicamente.
Janeiro a Maio de 2024
Israel intensifica suas operações aéreas e terrestres em Gaza, enquanto os grupos armados locais são forçados a intensificar o uso de túneis para movimentação e lançamento de foguetes. Como resultado, a situação humanitária em Gaza piora drasticamente; as pessoas sofrem com a falta de água, eletricidade e serviços básicos de saúde.
Junho e Julho de 2024
As operações militares continuam, com a questão de Rafah se tornando especialmente urgente. Enquanto Israel busca neutralizar as infraestruturas do Hamas, a comunidade internacional pressiona por um cessar-fogo prolongado e medidas que permitam o acesso da ajuda humanitária a Gaza.
Agosto e Setembro de 2024
Um novo ponto de tensão surge com os ataques aos locais do Hezbollah no Líbano. O conflito torna-se mais ativo em termos de envolvimento de fronteiras e países vizinhos, apresentando o risco de uma possível escalada regional. As operações em Gaza continuam, com base em níveis flutuantes de intensidade, enquanto o mundo continua a observar as negociações que possam levar a um cessar-fogo prolongado.
Outubro de 2024
No dia 1º de outubro, o Irã lançou mísseis balísticos contra Israel, grande parte dos quais foi interceptada pelo sistema de defesa israelense Iron Dome e por aliados. O ataque foi uma retaliação às operações de Israel contra líderes do Hezbollah e Hamas. Em resposta, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu “consequências” e intensificou os bombardeios sobre alvos do Hezbollah em Beirute.
Até o momento em que esta matéria foi escrita, o conflito permanece sem uma resolução definitiva, com ataques contínuos e uma grave crise humanitária. Em vez de uma solução menos prejudicial, o conflito parece estar se intensificando. O impacto regional e global continua em destaque, com países e organizações trabalhando para intermediar um cessar-fogo duradouro e uma solução diplomática para a crise atual.
A melhor forma de se preparar para quaisquer fatores críticos que podem se agravar na guerra é fazendo uma análise detalhada dos cenários prospectivos. Para a Análise de Cenários Prospectivos, foram desenvolvidos fatores de influência importantes e mais prováveis e a partir deles foram desenvolvidos vários cenários potenciais. Estes precisariam então ser comparados e analisados em suas inter-relações e impactos.
O Software INTERISK incorporou ferramentas avançadas em seu Módulo de Cenários Prospectivos para a identificação e avaliação de variáveis e tendências relevantes, auxiliando na coleta e organização de dados. Neste sentido, o INTERISK permite a construção e simulação de cenários futuros com base nessas variações — uma oportunidade para análise ampla e comparativa de possíveis impactos. Com características que facilitam o trabalho e proporcionam os melhores resultados possíveis, o INTERISK torna a análise de cenários mais eficiente e estratégica.