ESCOLHA DO COMPONENTE
PARA O SISTEMA DE VEDAÇÃO VERTICAL
COM A FERRAMENTA MULTICRITÉRIO
Thiago Duque de Sandes*
Mestre em Planejamento, Gestão e Projetos pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT, Bacharel em Engenharia Civil pela Universidade Nove de Julho – Uninove e proprietário da empresa DS Engenharia & Projetos.
Durante a concepção de um projeto muitas decisões devem ser tomadas pelo cliente, muito embora, às vezes, ele espera soluções do especialista contratado para conceber o projeto ou executar a obra, porém, cabe ao profissional assessorá-lo na decisão, já que a construção civil vem apresentando inúmeros recursos e alternativas que podem não só melhorar o desempenho da edificação como torna-la economicamente mais viável.
Observa-se, entretanto, que algumas decisões demandam informações complexas e critérios que devem ser analisados simultaneamente, dificultando muito a tomada de decisão, uma vez que, normalmente, os clientes são leigos nessa área, principalmente com relação às vedações verticais onde se verifica uma grande quantidade de critérios em um cenário de ampliação residencial. Dessa forma, para auxiliar na tomada de decisão, analisou-se algumas ferramentas e técnicas de Análise Multicriterial que podem ser aplicadas nessas situações, facilitando a análise qualitativa e quantitativa dos problemas e apresentando resultados claros e intuitivos, permitindo uma melhor compreensão por parte do cliente, visualizando um caminho que lhe proporciona uma decisão coerente com as suas necessidades.
Introdução
Para que um investidor tome a decisão de aplicar recursos e realizar uma ampliação em sua edificação, há a necessidade de analisar diversos fatores que envolvem o aumento de áreas construídas em um empreendimento, além de consultar especialistas da área, os quais poderão fornecer indicadores positivos ou negativos com relação ao investimento desejado e o cenário existente. Os indicadores básicos analisados em qualquer investimento nesta categoria são: o tipo de estrutura, vedação vertical e instalações, porém cada empreendimento é um cenário diferente, com critérios e valores diferentes. Desta forma, os procedimentos para analisar critérios e tomar decisões acabam não seguindo uma regra ou procedimento, o que dificulta a análise do investidor e prejudica a visão do mesmo, no processo decisório. Sendo assim, há a necessidade de criar um procedimento de análise com ferramentas quantitativas aplicáveis aos critérios e apoio a tomada de decisão, minimizando a possibilidade de desconsideração de fatores inerentes ao estudo.
Alguns critérios devem ser analisados, quando se trata da ampliação de uma Residência Unifamiliar ou qualquer outra edificação. Conforto, termo acústico, segurança em geral e custo são alguns exemplos de características importantes, levadas em consideração na hora da concepção do projeto ou investimento. Do ponto de vista das vedações verticais, definir qual o material mais adequado para atender as necessidades do cliente, visando otimizar o custo benefício, acaba se tornando complicado devido a gama de alternativas existentes no mercado nacional.
Uma maneira de decidir dentre estas alternativas, qual é a mais adequada às necessidades do cliente, atendendo suas expectativas, é aplicando metodologias de análise multicriterial, visando pesar todos os critérios de maneira coerente e mostrar qual é o material mais adequado para aplicação no projeto.
Objetivo
O objetivo deste artigo é demonstrar a viabilidade na aplicação de metodologia de análise multicriterial como apoio à tomada de decisão para um problema comum encontrado durante a concepção de um projeto ou em uma fase da execução da obra. Dessa forma, proporcionando ao investidor, que na maioria das vezes é leigo na área da engenharia, condições de participar das decisões sobre a evolução do projeto. O caso a ser estudado está relacionado a decisão de qual tipo de material será utilizado como componente de vedação vertical, na ampliação de uma residência unifamiliar, sendo considerado custos e desempenho de materiais aplicados em obras de pequeno e médio porte.
Metodologia de Pesquisa
A metodologia aplicada na elaboração do trabalho baseia-se em pesquisas bibliográficas e em um estudo de caso, além de Análise Multicriterial para Apoio às Tomadas de Decisão, aplicados na ampliação de mais um pavimento em uma residência unifamiliar com dois pavimentos. A execução da ampliação possui diversos tipos de componentes para vedação vertical e estes devem ser analisados detalhadamente, para que a decisão mais coerente seja tomada pelo investidor.
Com esta análise pronta, será possível definir qual componente de vedação vertical será o mais adequado para o projeto e atenderá as necessidades do investidor conforme planejado.
1. Análise das ferramentas multicriteriais
Na construção civil, quando se trata de desenvolver um projeto, seja ele qual for, a quantidade de disciplinas que envolvem tanto durante sua concepção, quanto sua construção é grande. No setor predial, as áreas técnicas específicas envolvidas são: fundações, estrutura, vedações verticais, esquadrias, instalações, revestimentos, vedações horizontais, cobertura, impermeabilização, entre outros.
Quando se trata de vedações verticais, a quantidade de variações de componentes que estruturam esse sistema é muito grande, sem falar que cada tipo de sistema tem seus componentes peculiares e específicos. Por exemplo, os componentes de um sistema de vedação vertical composto por placas cimentícias são diferentes de um sistema composto por blocos de concreto ou até mesmo o Drywall.
A vedação como um sistema está associado ao cumprimento dos requisitos de desempenho: segurança estrutural, isolação térmica, isolação acústica, estanqueidade, segurança ao fogo, estabilidade, durabilidade, estética e economia (FRANCO, 1998).
São muitas as tipologias possíveis de serem empregadas como vedação vertical, da parede tradicional de alvenaria de tijolo cerâmico com reboco mais emboço aos painéis pré-fabricados, dos processos de moldagem no próprio local aos processos de moldagem mecânica e componentes industrializados. Processos dos mais variados graus de industrialização e níveis de custo. E também, com uma ampla diferenciação no desempenho funcional (MACIEL et.al., 1998).
Segundo SABBATINI (2003), as vedações verticais representam cerca de 35% a 60% do custo total dos edifícios. BARROS (1998) descreve que através da racionalização da produção das alvenarias de vedação é possível reduzir os custos, aumentar a produtividade, reduzindo consequentemente os prazos e custos de staff, deixando o cliente satisfeito e reduzindo os problemas patológicos.
Com relação às reformas, ampliações e retrofits, é fundamental analisar a estrutura da edificação existente e compatibilizar com a concepção da ampliação do projeto. Muitas vezes, quando um projeto é realizado, os projetistas não se preocupam em estudar possíveis ampliações ou reformas futuras. No máximo, pensam na manutenção após anos de obra. Quando um cliente solicita ampliar uma edificação, no caso da criação de um novo pavimento, por exemplo, a solicitação à estrutura é um fator relevante e deve ser analisado com cautela. Em casos de alteração estrutural na parte existente, visando receber a nova estrutura superior, o custo pode ser muito elevado e acabar inviabilizando o projeto. Reduzir a carga por metro quadrado nessas situações é fundamental e os componentes de vedação vertical são uma alternativa excelente para se estudar nesta situação, devido à grande influência de carga que gera com seu peso próprio.
Fica evidente que escolher o componente do sistema de vedação vertical mais adequado é fundamental para que os requisitos de norma sejam atendidos, as solicitações estruturais sejam condizentes com o que foi projetado, os custos e prazos sejam atendidos da melhor forma possível, e o investidor tenha suas expectativas atingidas de maneira eficiente.
Para escolher um componente de vedação vertical adequado, pode-se aplicar metodologias de análise multicriterial e apoio às tomadas de decisão, visando analisar os pontos relevantes na concepção de um projeto de edificação civil. Abaixo as metodologias que serão utilizadas no estudo de caso.
1.1 Método de Borda
O Método de Borda, tem a grande vantagem da simplicidade, tornando-o interessante e fazendo com que ele seja utilizado em diversas áreas. Esta metodologia é voltada para Apoio à Tomada de Decisão e se baseia no analista, que precisa ordenar as alternativas ou critérios de acordo com as suas preferências. A alternativa mais interessante recebe um ponto, a segunda menos interessante recebe dois pontos e assim sucessivamente. Os pontos atribuídos pelo analista a cada alternativa são somados e a alternativa que possuir a menor quantidade é a vencedora. Todas as alternativas são ordenadas por ordem decrescente de pontuação.
1.2 Método de Condorcet
O presente método de Condorcet, considerado precursor da atual escola francesa de multicritério, trabalha com relações de superação. As alternativas são comparadas sempre duas a duas e constrói-se um grafo (Boaventura Neto, 2003) que expressa a relação entre elas.
Nesta metodologia é possível determinar as alternativas dominantes e dominadas de forma bem simples, apenas comparando os pesos dos critérios já determinados pelo Método de Borda. As alternativas dominantes vão ficando e sendo analisadas novamente entre si, enquanto as alternativas dominadas vão sendo descartadas da análise. Quando restar apenas uma alternativa dominante, ela será a vencedora. Este método, menos simples, tem a vantagem de impedir distorções ao fazer com que a posição relativa de duas alternativas independa de suas posições relativas a qualquer outra.
Um problema neste método é quando se depara com um empate na análise de pesos dos critérios. Às vezes, as alternativas possuem dois ou mais critérios e seus respectivos pesos são melhores em determinado ponto e piores em outro, gerando assim, um empate entre duas alternativas.
1.3 Método das Trocas Justas
O método das trocas justas é utilizado no estudo multicritério à decisão, baseado no valor compensatório entre os critérios analisados. Na prática, o analista estuda o peso dos critérios existentes e procura efetuar trocas compensatórias, de forma que alguns percam valor ou importância, devido algum determinado motivo, enquanto outros ganham em igual proporção. Assim, é criada uma nova alternativa imaginária, porém que será utilizada como base para análise das consequências. Esta alternativa é preferida com relação a primeira, apesar de não ser uma alternativa real. Desta forma, o método pode transmitir maior credibilidade ao profissional que pela primeira vez irá utilizar outro recurso além do seu conhecimento e experiência para a tomada de decisão (FERNANDES, 2009).
Esta técnica fornece uma maneira de ajustar as consequências das alternativas diversas para representá-las de forma equivalente em termos de um objetivo específico. Na essência, o método das trocas justas é uma forma de permuta – ele o obriga a estimar o valor de um objetivo de acordo com outro (HAMMOND, KEENEY e RAIFFA, 2004).
2. Estudo de Caso
O estudo de caso será realizado em uma obra de retrofit residencial, cujo a dimensão é de 165m² de terreno, 191m² de área construída, sendo dividida em 2 pavimentos (garagem e térreo), localizado no município de Arujá – SP, no endereço Rua Rubelita, 55 - Jardim Fazenda Rincão. Será feita a ampliação de mais um pavimento em cima do térreo, aumentando 65m², aproveitando a estrutura existente, evitando reforços possíveis (estrutura da casa é antiga, em concreto armado, esbelta e sem projeto existente). Acompanhando a estrutura inferior, o novo pavimento receberá 10 pilares continuando os já existentes. A alvenaria a ser distribuída acompanhará as vigas existentes do pavimento inferior.
Para esta situação será necessário definir qual tipo de vedação vertical será aplicada, dentre as opções de sistemas de alvenaria disponíveis na região, visando os seguintes critérios: Custo, peso específico do sistema e transmitância térmica. Os componentes de alvenaria escolhidos para o estudo são: Bloco cerâmico (14 cm x 19 cm x 29 cm), Bloco de Concreto (14 cm x 19 cm x 39 cm) e Tijolo Maciço (10 cm x 6 cm x 22 cm). Os revestimentos internos e externos dos blocos serão respectivamente gesso (Camada de 0,2 cm) interno, argamassa (Camada de 2,5 cm) e pintura externa. Para assentamento dos componentes de vedação será usada argamassa de 1,50 cm. Apenas os tijolos maciços dispensam uso de revestimentos interno e externo, neste estudo.
Serão executados 90 m² de vedação vertical no pavimento superior a ser ampliado, sendo 67 m² de paredes periféricas e o restante serão paredes de divisórias internas. Conforme as informações acima, teremos a Tabela de Materiais, Custos, Peso Próprio e Transmitância Térmica, ao lado.
As quantidades dos materiais utilizados foram calculadas nas Tabelas 3 a 7 presentes no Anexo deste trabalho. Os preços dos materiais foram orçados em diversas lojas da região da obra e escolhido o orçamento mais barato dentre eles (Disponível no Anexo). O peso próprio total dos materiais foi calculado utilizando os devidos pesos específicos passados por fabricantes e dados teóricos (1900 kg/m³ para tijolo maciço, 1500 kg/m³ para areia fina, 4,40 kg/bloco cerâmico, 9,50 kg/bloco de concreto). Segundo MORISHITA, C. et al. (2011), os sistemas de vedação vertical com as características apresentadas acima, possuem os valores calculados de Transmitância de Calor (U) conforme a Tabela 1.
Tabela 1: Tabela de Materiais, Custos, Peso Próprio e Transmitância Térmica.
2.1 Aplicações do Método de Borda e Condorcet na Tomada de Decisão.
Utilizando os critérios determinados, será elaborada uma tabela aplicando a Metodologia de Borda e Condorcet, considerando pesos para os itens relevantes na Tomada de Decisão, de acordo com a importância para o investidor.
Os critérios de peso serão caracterizados da seguinte maneira:
- Valor considerado positivo para o analista = Favorável = Peso 1.
- Valor considerado intermediário para o analista = Razoável = Peso 2.
- Valor considerado negativo para o analista = Desfavorável = Peso 3.
Analisando os dados obtidos na Tabela 1, pode-se observar que o custo do sistema de vedação vertical em Tijolo Maciço é 19,70% menor em relação aos outros sistemas, os quais ficaram com valores extremamente próximos (Diferença de centavos). Com relação ao peso próprio acrescido na estrutura, o sistema em Bloco Cerâmico é 24,94% mais leve em relação ao sistema de Blocos de concreto e 31,04% em relação aos Tijolos Maciços. Quando se trata de transmitância térmica, o sistema em Bloco cerâmico ficou 35,31% mais baixo que o Bloco de Concreto e 49,32% mais baixo que o Tijolo Maciço. Devido a estes resultados, os sistemas foram classificados da maneira como apresenta a Tabela 2
Tabela 2: Aplicação do Método de Borda e Condorcet.
Conclusão
Quando o projeto estava sendo analisado e chegou na etapa de decidir qual tipo de vedação vertical escolher, devido à grande quantidade de opções, fica difícil escolher qual sistema utilizar, pois as características dos materiais, as necessidades do projeto e cliente precisam ser compatibilizadas, para que as expectativas sejam atendidas com custo benefício ideal. Foram escolhidos três tipos de componentes de vedação vertical em alvenaria mais comuns com relação a fornecimento na região. Porém, os sistemas escolhidos possuem características muito parecidas e de difícil análise superficial, para que uma decisão seja tomada.
Foram escolhidos três critérios importantes para atender as necessidades do projeto e cliente. Após coletar os dados necessários para a análise multicriterial, a ferramenta foi aplicada e os pesos foram determinados. O sistema seria considerado favorável quanto mais leve fosse (Pois a estrutura precisa ter pouca sobrecarga), custo baixo e transmitância térmica mínima, pois a ideia do projeto é controlar a temperatura ambiente através de sistemas automatizados.
Analisando a Tabela 2, o sistema em Bloco Cerâmico foi superior em peso analítico em 50%, comparado com o segundo colocado na avaliação (Bloco de Concreto). Mesmo o sistema em Tijolo maciço não possuindo revestimento em argamassa, seu peso próprio é alto comparado com os outros sistemas. Em compensação o custo do mesmo é mais baixo, em relação aos outros sistemas (Bloco Cerâmico e Bloco de Concreto). Quando se trata de transmitância de calor e peso próprio, o sistema em Bloco Cerâmico foi superior aos outros sistemas e conseguindo um peso Razoável no quesito custo, acabou recebendo a melhor avaliação e tornou-se a opção mais interessante para o projeto.
A metodologia de trocas justas nem foi necessária, pois o sistema em Bloco Cerâmico foi muito superior aos outros na avaliação. Caso fosse interessante analisar as duas opções que restaram, esta ferramenta seria fundamental, pois os pesos de avaliação foram muito próximos.
Bibliografia
ABNT. NBR 15.575/2013 – Desempenho Parte 4: Sistemas de vedações verticais internas e externas – SVVIE. Rio de Janeiro. 2013
BARROS, M.M.B. Processo de Produção das alvenarias Racionalizadas. São Paulo, EPUSP-PCC, 1998.
BOAVENTURA NETO, P.O. Grafos: teoria, modelos, algoritmos. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
FERNANDES, P. P. Apoio à decisão em cirurgia plástica: uma abordagem multicritério. Dissertação (Mestrado em Administração), IBMEC-RJ, jun. 2009.
FRANCO, L. S. O Desempenho Estrutural e a Defor0mabilidade das Vedações Verticais. São Paulo, EPUSP-PCC, 1998.
HAMMOND, J. S.; KEENEY, R.; RAIFFA, H. Decisões Inteligentes: somos movidos a decisões – como avaliar alternativas e tomar a melhor decisão. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
MACIEL, L.L; BARROS, M.M.S.B; SABBATINI, F.H. Recomendações para a execução de revestimentos de argamassa para paredes de vedação internas e exteriores e tetos. São Paulo, EPUSP-PCC, 1998.
MORISHITA, C. et al. Catálogo de Propriedades Térmicas de Paredes e Coberturas (v.5). Florianópolis: UFSC, out/2011.
SABBATINI, F.H. Notas de aula da disciplina de Tecnologia da Construção de Edifícios. São Paulo: EPUSP-PCC, 2003.
SILVA, ISIS SCHNEIDER DA. Diretrizes Para A Implantação do Projeto Arquitetônico da Biblioteca Cidadã no Estado do Paraná. Dissertação (Mestrado em Arquitetura), UFPR, dez. 2010.
Anexos
Tabela 3: Cálculo de Argamassa p/ assentamento Tijolos Maciços.
Tabela 4: Cálculo de Argamassa p/ assentamento Bloco de Concreto.
Tabela 5: Cálculo de Argamassa p/ assentamento Bloco Cerâmico
Tabela 6: Cálculo de Argamassa p/ Revestimento Externo.
Tabela 7: Cálculo de Argamassa p/ Revestimento Interno.
*Artigo apresentado ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT, na disciplina de Alvenarias e Vedações Verticais, do curso de Mestrado em Habitação. Área de Concentração: Tecnologia de Construção de Edifícios – TCE.
Título Original: Tomada de decisão na escolha do componente a ser empregado em um sistema de vedação vertical com apoio de ferramenta multicritério.
| São Paulo 2018