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Sistema de Gestão de Continuidade de Negócios – Planejamento II: ISO 22313

Flavio Fleury de Souza Lima, MBCR, CEGRC, CIEAC, CISI, CIGR

Especialista nas áreas de imposto sobre a renda, contribuição social sobre o lucro líquido, PIS e Cofins. Formado pelo CPOR/SP, é graduado em administração de empresas pelo Mackenzie e cursou direito na UNIP. Diretor Associado de Risco Corporativo na Brasiliano INTERISK

Agosto | 2023

PLANEJAMENTO

 

I) Objetivos de Continuidade de Negócios

 

Os objetivos de continuidade de negócios são metas específicas que uma organização busca alcançar para garantir que suas operações essenciais possam ser mantidas ou rapidamente retomadas em caso de interrupções significativas. Esses objetivos visam à minimização do impacto de eventos adversos e a proteção dos interesses dos stakeholders. Alguns dos principais objetivos de continuidade de negócios incluem:

 

  • minimizar o tempo de inatividade: garantir que as operações críticas possam ser retomadas o mais rápido possível após um incidente, reduzindo assim o tempo de inatividade e mitigando perdas financeiras;

 

  • preservar a reputação da empresa: assegurar que a organização possa responder de forma eficaz a crises e interrupções, de forma a proteger sua reputação e a confiança de clientes, fornecedores e partes interessadas;

 

  • garantir a segurança e o bem-estar dos funcionários: proteger a segurança e o bem-estar dos funcionários durante uma crise, fornecendo orientações claras sobre o que fazer e onde buscar ajuda;

 

  • minimizar perdas financeiras e operacionais: reduzir os custos associados a incidentes e interrupções, como perda de receita, danos físicos, custos de recuperação e perda de produtividade.

 

  • cumprir obrigações regulatórias e contratuais: garantir que a organização atenda a todas as exigências regulatórias e contratuais relacionadas à continuidade das operações.

 

  • proteger informações e dados críticos: assegurar a integridade, confidencialidade e disponibilidade de informações e dados essenciais para o funcionamento dos negócios.

 

Ao seguir essas etapas e implementar um planejamento sólido, a organização estará mais bem preparada para alcançar seus objetivos de continuidade de negócios e enfrentar crises e interrupções de forma eficaz.

 

II) Mudanças no Sistema de Gestão de Continuidade de Negócios

 

O planejamento de mudanças no sistema de gestão de continuidade de negócios é uma etapa crítica para garantir que as atualizações, aprimoramentos ou alterações no sistema sejam implementados de forma organizada e controlada. Essas mudanças podem surgir devido a várias razões, como atualização de tecnologias, mudanças nas necessidades da organização, feedback dos funcionários ou lições aprendidas após incidentes ou exercícios de continuidade. Algumas etapas essenciais para o planejamento de mudanças no sistema de gestão de continuidade de negócios são:

 

  • avaliação da necessidade de mudança: identificar a necessidade específica para a mudança no sistema de gestão de continuidade de negócios. Esse diagnóstico pode ser baseado em problemas ou deficiências existentes, oportunidades de melhoria, mudanças nas regulamentações ou ambiente operacional, ou qualquer outro fator relevante;

 

  • definição de objetivos e escopo da mudança: estabelecer claramente os objetivos que a mudança visa alcançar e definir o escopo da alteração, ou seja, quais áreas ou processos do sistema serão afetados pela mudança;

 

  • avaliação de riscos e impactos: realizar uma análise de riscos e impactos para entender as possíveis consequências da mudança proposta. Isso ajudará a mitigar riscos e planejar a implementação de maneira adequada;

 

  • planejamento de recursos: avaliar os recursos necessários para implementar a mudança com sucesso, incluindo recursos financeiros, humanos e tecnológicos;

 

  • desenvolvimento do plano de mudança: criar um plano detalhado que descreva todas as etapas necessárias para implementar a mudança, incluindo cronograma, responsabilidades, recursos necessários e marcos de avaliação;

 

  • comunicação e envolvimento dos stakeholders: comunicar a necessidade da mudança e os benefícios esperados a todos os interessados relevantes, incluindo funcionários, parceiros de negócios e outros stakeholders. Envolvê-los no processo e fornecer canais para receber feedback e responder a perguntas;

 

  • testes e validação: antes da implementação completa, realizar testes e validação da mudança em um ambiente controlado; isso ajudará a identificar possíveis problemas e ajustar o plano, se necessário;

 

  • implementação gradual: dependendo da natureza da mudança, é recomendável implementá-la gradualmente, em vez de uma mudança abrupta. Isso reduz o risco de interrupções significativas nas operações;

 

  • monitoramento e avaliação contínuos: após a implementação, monitorar de perto os resultados da mudança e avaliar se os objetivos foram alcançados. Realizar avaliações regulares para garantir que a mudança esteja atingindo os resultados esperados.

 

  • aprendizado contínuo: analisar o processo de mudança, identificar lições aprendidas e aplicar esses conhecimentos em futuras mudanças e melhorias;

 

  • atualização da documentação: certificar-se de que a documentação do sistema de gestão de continuidade de negócios seja constantemente atualizada para refletir as mudanças implementadas.

 

Lembre-se de que o planejamento de mudanças deve ser um processo colaborativo que envolva várias partes interessadas e seja conduzido com cuidado e atenção aos detalhes.

 

A implementação bem-sucedida das mudanças no sistema de gestão de continuidade de negócios pode levar a uma melhoria significativa na resiliência organizacional e na capacidade de enfrentar futuras crises e interrupções.

 

O Software INTERISK, nossa plataforma integrada, oferece um módulo de Gestão de Continuidade de Negócios, que se adapta às necessidades do cliente, sendo uma excelente ferramenta para estruturar um Sistema de Gestão de Continuidade de Negócios para a sua organização.


 

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